Centro Museológico da Gândara mais próximo da realidade
Escrito por Independente de Cantanhede
01-Abr-2009
Do pescador ao ourives, passando pelo agricultor e pelo padeiro, todos os ofícios que, durante eras, caracterizaram a região da Gândara, vão ter espaço de memória. No último sábado, 28 de março, foi assinado um acordo tripartido entre a Câmara Municipal de Cantanhede, a Junta de Freguesia da Tocha e a Confraria Gastronómica da Gândara “Aromas e Sabores Gandareses” para a criação do futuro Centro Museológico da Gândara, concretizando um sonho antigo da confraria.
O protocolo foi oficializado no decurso da 4.º capítulo da Confraria Gastronómica da Gândara, simultaneamente 1.º Encontro da Malta Amiga dos Palheiros, onde participaram cerca de 350 pessoas, muitas das quais não se viam há dezenas de anos.
“Trata-se de um sonho que remonta a 1994”, referiu, na cerimónia, José Tereso, membro da Confraria e um dos principais impulsionadores do projeto.
O terreno onde se irá instalar o museu - um espaço próximo do centro da Tocha - já está garantido. As expectativas de José Tereso são de que se venha a estender por muitos polos pela região, nomeadamente Praia de Mira, Cadima, Praia da Tocha, entre outros.
À assinatura do protocolo seguiu-se a cerimónia de entronização de novos confrades, 20, entre honorários e entronizados.
Houve ainda espaço para uma homenagem ao padeiro Júlio Cardoso, aos taberneiros Francisco Maria de Andrade e António Raposeiro, ao regedor Higídio Timóteo, ao arrais Manuel Cheiroso, arraias, e a alguns guardas florestais.
O encontro terminou com um almoço tipicamente gandarês, onde ocuparam lugar de destaque, como não podia deixar de ser, as batatas assadas na Praia da Tocha, e as sardinhas na telha.
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